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GESTÃO DO RISCO NAS ORGANIZAÇÕES DA ECONOMIA SOCIAL: ABORDAGENS ESTRATÉGICAS E SEUS EFEITOS NO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS DE IMPACTO SOCIAL
Márcia Rafaela Cadete dos Santos ISCTE-IUL Escola de Gestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ABSTRACT
A Economia Social, também designada por Terceiro Setor, a que pertencem as organizações sem fins lucrativos e de caráter voluntário, tem vindo a crescer e ganhar importância internacional, nacional e local em muitos países, devido ao papel cada vez mais relevante que desempenha na sociedade. As partes interessadas das Organizações da Economia Social (OES) têm um interesse cada vez maior em compreender o desempenho das OES quanto aos objetivos de impacto social. O contexto endógeno e exógeno às OES é caracterizado por fatores que influenciam o seu desempenho na condução dos projetos, podendo gerar problemas ou oportunidades a que os objetivos de impacto social do projeto estão vulneráveis. Com base em entrevistas com responsáveis por 20 projetos de OES (POES), conduzidas entre 2015 e 2017, foi possível (i) mapear as vulnerabilidades e caracterizar os riscos associados aos POES; e (ii) caracterizar as respostas aos riscos desenhadas pelas OES a fim de reduzir a incerteza quanto ao cumprimento dos objetivos de impacto social prosseguidos. É apresentado um quadro de modelação da dinâmica de cooperação entre os atores e as restrições do contexto, o qual assume um formato triangular ligado pela natureza das vulnerabilidades financeiras, relações-humanas e alianças. A definição de um quadro conceptual de gestão e avaliação dos projetos das OES, na ótica das estratégicas de resposta aos riscos inerentes às vulnerabilidades do contexto, é defendido como o ponto de partida para a redução da incerteza quanto ao cumprimento dos objetivos de impacto social. Tal implica construir um plano de respostas aos riscos identificados e torná-lo parte da estratégia, governança e práticas diárias de gestão dos POES. texto completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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