100 MAIORES COOPERATIVAS PORTUGUESAS
Filipa Farelo e Eduardo Pedroso Coordenadora do Departamento de Relações Institucionais, Setor Cooperativo e Estatísticas Responsável pela Estatística e Base de Dados da CASES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . No âmbito das suas atribuições, compete à Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) e no que respeita ao Setor Cooperativo “recolher os elementos referentes às cooperativas ou organizações do setor cooperativo que permitam manter atualizados todos os elementos que se lhes referem, designadamente, os relativos à sua constituição, à alteração de estatutos, às atividades desenvolvidas, aos relatórios anuais de gestão e de prestação de contas” (Art.º 4.º, n.º 4, alínea e) dos Estatutos). Seguindo o cumprimento daquela disposição, o presente trabalho, intitulado de “As 100 Maiores Cooperativas - 2018” resulta do tratamento de parte da informação relativa a 2018 recolhida através do Portal de Credenciação da CASES, dando continuidade a uma prática retomada em 2018 com a realização do ranking das maiores Cooperativas de 2017. Nesse sentido, à semelhança da linha editorial do estudo anterior, esta publicação pretende divulgar os dados estatísticos mais relevantes relativos às 100 maiores Cooperativas Portuguesas ordenadas pelo Volume de Negócios e às 20 maiores Cooperativas de Crédito ordenadas pelo total do Ativo Líquido. Também as 5 maiores Cooperativas por ramo são apresentadas, sendo que entre estas encontram-se algumas Cooperativas que, respeitando os critérios escolhidos nesta listagem, não pertencem às 100 maiores, mas cuja apresentação possibilita uma visão concreta da diversidade e riqueza do Setor Cooperativo. Face à listagem de 2017, este novo estudo procurou apresentar também informação mais detalhada e analítica, incluindo novos indicadores, uma nova secção dedicada a alguns dos principais rácios económico-financeiros e algumas comparações com o exercício anterior. Outra novidade foi a inclusão de indicadores que procuram captar o contributo destas Cooperativas para alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em particular para o ODS 8 – Trabalho digno e Crescimento Económico, representados neste estudo pela participação feminina e de jovens no emprego e pelo tipo de contrato de trabalho nas Cooperativas listadas. Paralelamente, foi observado o contributo para o ODS 5 – Igualdade de Género, através do apuramento da participação feminina nos órgãos sociais. Pretende-se, desta forma, continuar a disponibilizar informação estatística sobre o Setor Cooperativo aos dirigentes, cooperadores e trabalhadores do setor, aos estudiosos que se debruçam sobre o tema e ao público em geral. |
ENG
THE 100 LARGEST PORTUGUESE COOPERATIVES
Filipa Farelo and Eduardo Pedroso Coordinator of the Department of Institutional Relations, Cooperative Sector and Statistics CASES Statistics and Database Officer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Within the scope of its duties, the António Sérgio Cooperative for Social Economy (CASES) is responsible for, with regard to the Cooperative Sector, “collecting elements relating to cooperatives or organisations in the cooperative sector to allow keeping updated all elements relating to them, namely those concerning their constitution, amendment of by-laws, activities carried out, annual management and accountability reports” (Art. 4 (4) e) of the By-laws). In compliance with that provision, the present work, entitled “The 100 Largest Cooperatives – 2018” results from treatment of part of the information relating to 2018 collected through the CASES Accreditation Portal, continuing a practice resumed in 2018 with the ranking of the largest cooperatives of 2017. In this sense, following the editorial line of the previous study, this publication aims to disclose the most relevant statistical data concerning the 100 largest Portuguese Cooperatives ordered by Turnover and the 20 largest Credit Cooperatives ordered by total Net Assets. Also shown are the 5 largest Cooperatives by branch, including Cooperatives that, respecting the criteria chosen in this list, are not part of the 100 largest, but presentation of which provides a concrete view of the diversity and wealth of the Cooperative Sector. In view of the 2017 list, this new study also sought to show more detailed and analytical information, including new indicators, a new section dedicated to some of the main economic-financial ratios and some comparisons with the previous year. Another novelty was the inclusion of indicators that seek to capture the contribution of these Cooperatives to some of the UN Sustainable Development Goals, in particular SDG 8 – Decent Work and Economic Growth, represented in this study by the participation of women and young people in employment and by type of employment contract in the Cooperatives listed. At the same time, the contribution to SDG 5 – Gender Equality was observed through determination of female participation in the Governing Bodies. The aim is to continue to provide statistical information about the Cooperative Sector to leaders, co-operators and workers of the sector, scholars who work on the matter and the general public. |