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NIVELAR OS PRATOS DA BALANÇA: ESTUDO DA COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL COMO FATOR DE SUSTENTABILIDADE NAS PARCERIAS ESTRATÉGICAS ENTRE ORGANIZAÇÕES SOLIDÁRIAS E EMPRESAS
Alexandra Maria Gomes da Costa de Morais Figueira Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ABSTRACT
A complexidade crescente dos problemas sociais exige às organizações solidárias, basilares no apoio social, novas estratégias de comunicação. Os tradicionais modelos, solidificados neste sector centenário, são cada vez mais obsoletos, num mundo globalizado e em acelerada mudança e num quadro de declínio do Estado Social. Urge pois encontrar métodos de comunicação e trabalho que contribuam para a sua sustentabilidade e lhes forneçam as ferramentas necessárias para que apresentem, aos públicos que servem, soluções criadoras de maior valor social. Com este trabalho, propusemo-nos discutir estratégias de comunicação que permitam às organizações solidárias retirar proveito do crescente número de programas de Responsabilidade Social Empresarial. A investigação incidiu sobre as práticas da CAIS e da Bagos d’Ouro e dos respetivos parceiros empresariais, Unicer e Symington, estudando as suas estruturas internas, as perspetivas sobre o trabalho colaborativo e, em particular, as boas práticas de comunicação adotadas na negociação, no estabelecimento e na execução de parcerias interorganizacionais. Com base na Literatura consultada e, sobretudo, nas lições aprendidas durante a investigação, propomos um modelo de comunicação estratégica que permita às organizações solidárias estimularem políticas de Responsabilidade Social Empresarial que propiciem propostas de maior valor social aos seus beneficiários e, ao mesmo tempo, reforcem os alicerces da atividade mercantil das empresas, suas parceiras. A proposta pressupõe um contexto de trabalho colaborativo interorganizacional simbiótico e complementar e que os inerentes riscos e ameaças, aqui anotados, sejam minorados. Identificamos ainda o conjunto de ativos que as organizações solidárias aportam a parcerias com o universo empresarial e elencamos os benefícios que as empresas daí podem retirar. Com isso, quisemos contribuir para uma reflexão aprofundada sobre a relevância das organizações solidárias para modelos colaborativos interorganizacionais, e concluímos ser possível nivelar os pratos da balança, num trabalho conjunto, a bem da comunidade. texto completo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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